"esses espaços"


Exposição
“esses espaços” com trabalhos dos artistas Ulla von Brandenburg, angela detanico & rafael lain, Pedro Motta, Gaio Matos, Leandro Araújo, Roberto Andrés e Grupo Poro.

Na Galeria de Artes Visuais do Oi Futuro, de 13 de Outubro de 2010 até o final do ano.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Cie Raimund Hoghe (Alemanha) no Teatro do Oi Futuro

Nos dias 02 e 03 de Novembro, a Cie Raimund Hoghe (Alemanha) irá se apresentar no Teatro do Oi Futuro Klauss Vianna, encerrando a programação do FID - Fórum Internacional de Dança.

Para quem for lá, não deixe de visitar a exposição "esses espaços", na Galeria de Artes Visuais do Oi Futuro.


L’après-midi (2008)
Cie Raimund Hoghe (Alemanha)

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Pedro Motta :: lançamento do livro Temprano












Pedro Motta, um dos artistas da exposição "esses espaços", irá lançar o livro "Temprano" neste sábado, dia 30 de Outubro, a partir das 10h30, no auditório do museu Abílio Barreto. 

10h30 - 11h: mesa redonda com Júnia Penna, Pedro Motta e Rodrigo Moura.
11h - 13h: coquetel de lançamento.



terça-feira, 26 de outubro de 2010

Por outras práticas e espacialidades


Os cartazes que o Poro produziu para a exposição "esses espaços" estão agora para download no site deles. É só imprimir e sair distribuindo. 


 Na exposição vocês encontram eles já impressos!

 

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Abertura da exposição "esses espaços"

Na última quarta-feira, dia 13 de Outubro, aconteceu a abertura da exposição "esses espaços" na Galeria de Artes Visuais Oi Futuro. 

Abaixo algumas fotos da abertura.









A exposição fica na Galeria até o início de Janeiro 2011.



A Galeria fica aberta de terça a sábado, das 11h às 17h  e domingo, das 11h às 19h.
Av.Afonso Pena, 4001


Fotos da palestra com Rodrigo Firmino - 13/10


"Manifestações e implicações de uma vida urbana ampliada"
com Rodrigo Firmino.






Moderação: Roberto Andrés


Fotos: Alexandre Rezende

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Rodrigo Firmino e The place of space

Amanhã acontece a última palestra deste ciclo de debates proposto pelo projeto Arte e Novas Espacialidades. Quem convidamos agora foi o professor em gestão urbana da PUC Paraná, Rodrigo Firmino. 


Em sua palestra ”Manifestações e implicações de uma vida urbana ampliadaFirmino irá avaliar como as tecnologias da informação e comunicação têm influenciado nossas percepções sobre o espaço. Além de refletir como o uso dessas tecnologias tem desafiado a construção política e social do território e a apropriação cultural do lugar, possibilitado um (hipotético) controle total do espaço e promovendo o que ele chama de "territorialização do lugar" e "lugarização do território".




Blog do Rodrigo Firmino -- http://theplaceofspace.blogspot.com/


Recomendamos também -- http://www2.pucpr.br/reol/index.php/urbe 

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Fotos do encontro Espaço, Literatura e Intervenções

Mostra dos videos Dan Graham: Video/Architecture/Performance, Michael Shamberg e Pavilions, Dan Graham


Comentários de Eduardo Jorge



Palestra "Imagens literárias de espaços" com Luis Alberto Brandão







Fotos: Alexandre Rezende

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Um pouco sobre Luis Alberto Brandão

Na próxima terça acontece o quarto encontro do projeto, com o tema Espaço, Literatura e Intervenções. Dessa vez levamos a discussão para o campo da literatura e convidamos o professor e autor Luis Alberto Brandão para a palestra, às 20h no Teatro do Oi Futuro Klauss Vianna.

Luis Alberto Brandão é autor de livros de ficção, entre eles Chuva de Letras.

"Madrugada no morro. No barraco em que mora com a mãe, Nelson começa a sentir chuviscos no rosto. Mas não são pingos d’água, e sim gotas de luz saídas do tubo de uma velha televisão enguiçada. Aos poucos, ele começa a ver na tela, essa outra janela para o mundo, letras que formam mensagens enigmáticas".

Para conhecer um pouco mais sobre este livro de Brandão, recomendamos também a animação feita pela editora Scipione ::: Chuva de Letras .



"Utilizando apenas letras e grafismos, Luis Alberto Brandão criou uma narrativa singela sobre um menino que descobre o mundo das palavras. O livro Chuva de Letras deu ao escritor mineiro o prêmio João de Barro de literatura infanto-juvenil. Veja no comentário de Ivan Marques, colaborador do Entrelinhas".  radarcultura




E neste sábado, dia 02 de outubro, a partir das 11h, Luis Alberto irá lançar o livro Manhã do Brasil na livraria Mineiriana.

Quarto encontro - espaço no campo da Literatura

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Fotos do terceiro encontro, com Maurício Dias e Walter Riedweg - 28/09

Mostra de videos, com Berlin 1990, do Chris Marker e Sous-Sols de Paris (Paris Underground), Gordon Matta-Clark.

Comentários de Júlia Rebouças.







Palestra “Arte e interterritorialidade”, com Maurício Dias e Walter Riedweg.










FotosAlexandre Rezende

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Mauricio Dias e Walter Riedweg participam do circuito paralelo à Bienal



Por Aqui, Formas Tornaram-se Atitudes
 
Onde: Sesc São Paulo
Quando: setembro a outubro
Quanto: preço não informado 

Exposição com obras históricas da estética relacional, de artistas como Albano Afonso, Lygia Clark, Sandra Cinto, Rochelle Costi, Lenora de Barros, Caetano Dias, Maurício Dias e Walter Riedweg, Anna Bella Geiger, Carmela Gross, Laura Lima, Hélio Oiticica e Lygia Pape



Veja a lista completa de exposições.

fonte: Folha Ilustrada

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Mauricio Dias e Walter Riedweg, Gordon Matta-Clark e Chris Marker - 28 Setembro



Comentários de Renata Marquez sobre o vídeo Moscow X

Na última terça, dia 21 de setembro, exibimos o vídeo Moscow X, de Ken Kobland. Os comentários ficaram por conta da Renata Marquez professora da EAU-UFMG. Para quem não conseguiu ir, postamos abaixo os comentários feitos por ela.








1>>>>> Travelogue + guia de viagem
É um filme de viagem no qual o viajante-explorador tenta desvendar o “mundo novo”, um registro ilustrado e autoral da viagem mas, ao mesmo tempo, é um convite à viagem tal como um guia, porque o autor usa o pronome na primeira pessoa mas também na segunda pessoa, compartilhando o seu lugar de explorador conosco. Um guia de tom hipnótico porque se trata de uma viagem impossível, irrepetível porque situada numa temporalidade bastante específica: 1990, dois anos antes de “fim do império”, época da glasnost e da perestroika, ano limiar da transformação da URSS em Federação Russa.

2>>>>> Evidenciação da noção de espaço-tempo
Uma narrativa baseada no conceito da inseparabilidade entre espaço e tempo, contra a convenção, até o século XIX, de tratar o espaço como o fixo e o imóvel e o tempo como a mobilidade. A geografia não é mero cenário para o desenrolar da história. Para cada dia da semana, corresponde um lugar. Para cada data, corresponde um endereço da cidade de Moscow, um território que aparece através da coleção de fragmentos. O espaço-tempo de uma semana apresenta o território em crise. Uma experiência simultânea de historiografia e geografia.

3>>>>> Substituição da coletividade pela individualidade
O olhar horizontal substitui o olhar vertical das massas no espaço público. A multidão de 100 mil pessoas se permite filmar de perto; ela começa a se fragmentar em milhares de partículas que não se reconhecem mais como uma totalidade. Agora entra em cena o retrato, a singularidade, a diversidade e a liberdade de reação frente a uma informação nova. Um “espaço de linguagem” (em vez de “figura de linguagem”): a experiência de um bar, lugar imaginário, talvez uma memória ou uma construção mental, é transportado para a Manesh Square. A flanerie é possível ali apenas um século depois de Paris. A experiência de percepção do outro, da abertura para a diversidade, a multiplicidade. O solitário que observa o movimento de estranhos sentado em um bar em Nova York é agora o estranho ocidental que filma a multidão e a recorta em múltiplos indivíduos.

4>>>>> Tensão entre lugar e não-lugar.
De carro, de metrô, a pé, de trem. O autor se desloca entre lugares. Esses lugares de passagem, que incluem cozinhas, banheiros ou salas de TV nórdicas bem como escadas rolantes e túneis subterrâneos constróem a tensão entre identidade e homogeneização. Espaços antropológicos particulares e espaços genéricos. Mas essa situação é dinâmica, pois o olhar ocidental do narrador estabelece um diálogo intercultural que recompõe lugares em não-lugares.

5>>>>> Questionamento da categoria de paisagem
a) Se John Berger escreveu que “toda imagem encarna um modo de ver” e Alain Roger escreveu que “toda paisagem é sobrenatural” porque já sofreu um processo de culturalização ou de artealização, o autor se esforça em devolver a ficção da paisagem e do cartão postal ao cotidiano do país, ou seja, à experiência diária das ruas, aos lugares sem os monumentos que contam histórias oficiais ou oficializadas de “vitórias” mas onde as microhistórias e as “derrotas” se espacializam. Será que toda viagem está condenada à condição de turismo? Só somos capazes de ver cartões postais como a Universidade de Moscow?
b) Em uma festa imaginária, outro “espaço de linguagem”, fala-se sobre a costa de Riga, capital da Letônia. Alguém desenha a sua imagem: um arame farpado representa a costa, a fronteira que contradiz a globalização como fábula, que redesenha a linha abissal com suas novas territorialidades de final do século XX. Campo de concentração ou resort? Espaços de dominação sem apropriação. Seja dominação política ou econômica. A costa, paisagem turística de cartão postal, é transformada na imagem da fronteira intransponível, segregadora, um território-zona.

A nossa experiência cognitiva de reterritorialização em Moscow corresponde ou equivale à experiência de desterritorialização dos habitantes daquela cidade. A música tema do filme, “Tabula rasa” de Arvo Pärt, de 1977, músico nascido na Estônia em 1935, um dos três países bálticos, desafia a dimensão utópica do processo de um “recomeço” e da difícil re-territorialização de fronteiras culturais internacionais.



Fotos da palestra de Haesbaert, no dia 21 de Setembro











crédito: Alexandre Rezende